O Temor do Senhor é a Sabedoria!

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O Temor do Senhor é a Sabedoria!

1) O Conceito de Temor do Senhor.

A expressão “temor do Senhor” é uma expressão que está espraiada nas Escrituras Sagradas como um fundamento essencial para a edificação espiritual de todos aqueles que escolhem pertencer ao Reino de Deus.

Existem duas palavras (hebraicas) correspondentes a “temor” na Bíblia:

1- A primeira é “pashad” (que ocorre em Gênesis 9.2, Deuteronômio 11.25, Isaías 8.13, Deuteronômio 7.21, Apocalipse 6.15-17) e se refere ao temor que tem aquele que vive sem Deus; um terror que aqueles que não se arrependerem irão experimentar.

2- A segunda é “yirah” (Gênesis 20.11, Êxodo 20.20, Levítico 19.32, Deuteronômio 2.25) e tem como significado reverência, estar maravilhado, profundo respeito, submissão, obediência. Não envolve o medo, porque o medo é o oposto de confiança e de amor, e “yirah” é o temor dos que amam a Deus.

A definição de “temor do Senhor” é a chave para se estabelecer a relação entre nós e Deus e, exatamente nela se fundamenta a diferença entre um espírito que vai ser considerado “o justo” e “o ímpio”.

“Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não O serve” (Malaquias 3:18)

A clareza com que entendemos a diferença entre os que tem “o temor do Senhor” e os que não tem está amplamente explicitada na Bíblia, e espera-se que, conhecendo o conceito de temor do Senhor, tenhamos cioso cuidado, porque esta compreensão e fidelidade ao seu princípio absoluto (e nunca relativo) é a chave que diferencia a vida e a morte, a saúde e a doença mental.

Uma pessoa que tem “medo de Deus” vive o “terror da desgraça espiritual”, mas aquele que tem “respeito solene” pela Pessoa do Pai Todo-Poderoso, compreendeu o significado de reverência, honra à maior autoridade universal, bem como a lógica da humilde submissão ao supremo Criador do Céu e da Terra.

“E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria e apartar-se do mal é a inteligência.” (Jó 28:28).

“O temor do Senhor é limpo e permanece eternamente, os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente” (Salmos 19:9).

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento tem todos os que cumprem os Seus mandamentos e o seu louvor permanece para sempre” (Salmos 111:10).

“O temor do Senhor é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e, a boca perversa eu odeio” (Provérbios 8:13).

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria e o conhecimento do Santo a prudência” (Provérbios 9:10).

Não há o que confundir, de forma alguma os 8 grandes aspectos que caracterizam “o temor do Senhor” com qualquer outra percepção, fora da visão do Reino de Deus! Não importa os que consideram de forma diferente a relação entre cada um de nós e Deus é assunto absolutamente personalíssimo e intransferível!

“Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. Ele cumprirá o desejo dos que o temem; ouvirá o seu clamor, e os salvará. (Salmo 145:18-19).

Temos que ter sempre estas oito questões sempre bem nítidas em nossa mente, notemos no gráfico à seguir:

2) O Ciclo Virtuoso.

A reverência para com Deus é inspirada por duas grandes bases:

1- Uma intuição de Sua infinita grandeza; e,

2- A consciência de Sua presença.

Santuário Espiritual, que somos nós mesmos (1ª Coríntios 3:16-17), só pode ser edificado no temor do Senhor. Este é o grande ensino a ser levado a todo mundo (Apocalipse 14:6-7). Nosso primeiro grande ato na vida é manter a mente fixada em Deus e ter diante de si uma solene consideração quanto a presença do Senhor (1ª Pedro 5:7) e confiar nEle, no cuidado que tem para conosco.

“Lança o teu cuidado sobre o Senhor e Ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado.”(Salmo 55:22)

“O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra” (Salmo 34:7).

Como se manifesta este temor respeitoso em nossa vida?

Quando uma pessoa menciona algo que desrespeita a Deus, a Bíblia ou as coisas espirituais, como nos sentimos em relação à isto? Ficamos envolvidos ou aborrecidos? Ficamos alegres com o deboche ou nossa alma se enche de indignação?

A resposta à esta questão responderá objetivamente e de modo definitivo se temos ou não o temor do Senhor!

“A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais Ele dará a conhecer a Sua aliança” (Salmo 25:14).

“Quem anda na retidão teme ao Senhor; mas aquele que é perverso nos seus caminhos, despreza-O” (Provérbios 14:2).

“O sábio teme e desvia-se do mal, mas o tolo é arrogante e dá-se por seguro” (Provérbios 14:16)

Todos nós chegamos a viver momentos de tristeza e alegria, de ânimo e desesperança. Nosso modo de nos conduzir é dependente do conteúdo que temos em nossa mente.

O que temos em nossa mente depende de fundamentos existenciais que nos inclinam para o bem ou para o mal. Somos o imediato reflexo do tipo de cultivo espiritual que temos e nos alegramos em promover e divulgar.

O círculo virtuoso – o caminho em que (1) andar na retidão (2) gera o temor do Senhor, (3) que por sua vez cria o desviar-se do mal e que, (4) em si mesmo já nos livra da desgraça espiritual; e surge como sabedoria existencial transcendente.

Está escrito:

“Voltando e descansando, sereis salvos; no sossego e na confiança estará a vossa força” (Isaías 30:15).

O Senhor espera que tenhamos a dignidade de confiar e descansar em Sua poderosa mão e em Seu amor! Tem dado provas disto ao longo de nossa existência e tem manifestado claramente Seu vivo interesse de que estejamos “vivos diante dEle” que é a única vida e realidade – Ele tem demonstrado Seu grande interesse em que sejamos pessoas vivas diante dEle.

Isto deveria significar que temos bons motivos para nos posicionarmos de modo sério, respeitoso, profundo e solene diante de Sua augusta autoridade e poder, diante de Sua criação e dominação, mas sobretudo, porque está escrito:

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (I Pedro 5:7)

“Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus.” (Salmos 40:17).

Com esta última passagem, encerro estas reflexões e confio que, em oração diante de Deus, ela representa o que há de melhor em nosso bem-querer a todos que nos leem neste momento.

Paz e bem!

Pr. Jean Alves Cabral

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