Quero apresentar aos nobres amigos e irmãos, um testemunho sobre minha vida na área religiosa (porque espiritualidade é assunto íntimo!). Nesta manifestação pretendo destacar minha consideração objetiva acerca de um nobre amigo de Ministério, o Pr. Joaquim de Paula Rosa.
Eu nasci em 21/09/1968, católico romano, numa família que se envolvia pelo lado materno com Umbanda no Rio de Janeiro e, por conta da mudança que meu pai experienciou em 1971, sendo designado para o 5º Comando do Distrito Naval, que à época ficava em Florianópolis (Santa Catarina), fui para a boa terra barriga-verde. Eu tinha 3 anos de vida.
Em 1980 (aos 12 anos), após algumas viagens que ocorreram com a família para o Ceará e Rio de Janeiro, eu conheci a Igreja Adventista do Sétimo Dia em São José (Santa Catarina), e iniciou-se ali uma jornada de estudos que seguiram-se por alguns anos, até que em 23/09/1983 eu fui formalmente batizado nas águas pelo Pr. Nelson Wolff e, iniciei minha convivência com esta agremiação religiosa, havendo convivido com muitos cenários que não tenho interesse algum de compartilhar e que seguiram-se até 1997 quando decidi renunciar à condição de membro efetivo dos quadros da referida denominação, retirando-me incondicionalmente da denominação Adventista do Sétimo Dia. À época de minha saída eu estava em Aracajú (Sergipe).
Passados dez anos, eu era alguém com muitas convicções revisitadas, mas estava afetado emocionalmente, por uma estúpida e idiota ojeriza ao mundo adventista, por razões que não interessam aqui e, é neste momento que surge a figura do notável Pr. Joaquim de Paula Rosa que, sem saber, instruiu-me pela vontade de Deus, acerca do que fazer com minha vida bagunçada no cenário emocional. A mensagem foi apresentada numa manhã na sede da OMEBE e tratava da seguinte demanda: “Você tem que se resolver dentro de si mesmo para obter perdão genuíno” – e, a brevidade da mensagem teve alcance sobre toda minha vida desde então. O texto básico foi 2ª Coríntios 13:5-6 – “examinai-vos a vós mesmos”.
Isto aconteceu em meados de Janeiro de 2006.
Então, decidi retornar à agremiação adventista, para resolver o meu problema interior de “mágoa da sociedade adventista”, por razões que não interessam aqui, porque só dizem respeito à mim mesmo e os fofoqueiros de plantão que me perdoem, ficará assim.
No dia 05/02/2006 fui readmitido na Igreja Adventista do Sétimo Dia e iniciei meu processo de cura interior desta idiotice à qual defino assim: “um torcedor de um clube, aborrecido com o clube por sua doutrina, sua gestão, sua sociedade e seus mitos, embora ninguém e nada neste clube, sequer tenha interesse na existência deste idiota: o torcedor (eu)!”
Era preciso viver esta experiência, onde eu descobri, agora com um novo olhar interior, que na verdade:
(1) ninguém dava à mínima para a minha existência e não fazia qualquer falta;
(2) não interessava se eu cria ou não nisto ou naquilo, porque isto era um problema absolutamente meu da mesma forma que os boletos que continham meu nome;
(3) também ficou claro que, expressar minha opinião significava ‘ser um falastrão indesejável’;
(4) e que na verdade, não só a denominação adventista, mas todas as outras que eu observava no meu entorno, possuem menos de “espiritualidade” e mais, muito mais, de “gerenciamento empresarial direcionado ao mercado religioso”. Neste contexto duas obras me favoreceram: “O Discípulo” de autoria de Juan Carlos Ortiz e, “Seu Destino é a Cruz” de autoria de Paul Billheimer.
Foi uma releitura de toda minha vida e muitas coisas importantes aconteceram, bem como decisões fundamentais foram tomadas entre 05/02/2006 até que em 22/04/2008 eu me retirei do adventismo de modo irredutivelmente absoluto e conclusivo. Tinha minhas respostas (1) doutrinárias, (2) missiológicas, (3) sociológicas e, principalmente, (4) emocionais. Estava curado do sentimento idiota de mágoa de uma COISA que é inanimada e estanque, chamada INSTITUIÇÃO EMPRESARIAL RELIGIOSA que, por um acaso qualquer, se chamava Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Registrei (Ver imagem na galeria de fotos) no Cartório do 1º Registro de Títulos e Documentos de Fortaleza – Cartório Pergentino Maia – sob o número de protocolo nº 258.486 em 05/05/2008, minha Carta de Exclusão, o Voto da Mesa da Missão Costa Norte e finalizei um ciclo em minha história pessoal. Foi o fim de um ciclo que, havendo nascido em 1980, completava absurdos 28 anos preso psiquicamente numa bolha de influência cultural, religiosa, ética e psicológica, sobre minha alma – com todo tipo de manipulação e indução às quais tenho hoje muito bem documentadas e ajustadas comigo mesmo.
A mensagem do Pr. Joaquim de Paula Rosa, sobre 2ª Coríntios 13:5-6 foi essencial naquele momento em Janeiro de 2006, reverberou por 2 anos e 4 meses – curiosamente 28 meses de reflexões, releituras, meditação, comparações; um mês para cada ano. Eu estava com exatos 39 anos e 8 meses de vida.
Neste mesmo período, porém, não deslustrei minha ativa participação na OMEBE; pelo contrário, fui agraciado em 18/06/2007 com um Diploma (Ver imagem na galeria de fotos) que muito me honrou, conferido pela Presidência da OMEBE, que declara: “reconhecimento pelos seus relevantes serviços prestados na divulgação do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo e, também, na educação e na assistência social”. Em 07/05/2010 recebi pela segunda vez (Ver imagem na galeria de fotos) o mesmo reconhecimento que, corou minha atuação na única Causa que me motiva a viver; a que está declarada em 2ª Coríntios 5:17-21.
A vida seguiu seu rumo como devida ser e fui dedicar-me ao meu chamado para a obra que Deus me tem dado e tenho documentado eficazmente com base em 1ª João 2:6, Mateus 4:23 (9:35) e Atos 10:38 que, decidi, é a de ensinar, pregar, curar e fazer o bem, dentro de minhas capacidades, treinamento, vocação e oportunidades.
Então uma segunda fase começou em minha vida e a figura do Pastor Joaquim de Paula Rosa se tornou mais expressiva em minha jornada. Desde meu ingresso na OMEBE, que se tornou formalmente minha Congregação Institucional, após 100% do rompimento com o adventismo, figuras importantes, tais como o Pastor Isaías de Souza Maciel, a Pastora Eunice Renovatto, a missionária Angela Bellati, fazem parte de minha marcação nesta referida fase a que me refiro, porém, com o Pastor Joaquim, estreitei maiores laços por dois motivos bem simples:
1- A natural afinidade gerada pelo Espírito de Deus (coisa do Reino); e,
2- A bagagem do Pastor Joaquim que, influenciou-me desde a já mencionada mensagem em Janeiro/2006 sobre 2ª Coríntios 13:5-6.
Quem é, afinal o Pastor Joaquim de Paula Rosa?
Nestes anos que tenho de OMEBE tive diversos momentos oportunos com ele (Pr. Joaquim), porém, em 2020 estive no Rio de Janeiro em um Encontro com a Presidência e, retomamos nossa comunicação que estava um pouco prejudicada pela distância, haja vista eu residir em Caruaru (Pernambuco).
No dia 07 de Novembro de 2020 eu tomei posse na Academia Brasileira de Ciências (Ver imagem na galeria de fotos) e fiz questão de sua presença comigo neste momento, na qualidade de meu Pastor conforme demonstro nas imagens no painel de imagens abaixo.
Desde então, temos entretido comunhão semanal sobre pautas do cenário espiritual, religioso, ministerial e também sobre política e administração. Em minha última visita (Ver imagem na galeria de fotos) à sede da OMEBE – Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil e Exterior entre os dias 01-08 de Novembro de 2022, tive dois abençoados momentos de interação com ele, na sede da Instituição e em um Café.
A tônica de minha percepção, aqui concluindo este testemunho, é de que a experiência que recebo disto tudo é bem simples: “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda longanimidade e doutrina” (2ª Timóteo 4:2).
Bem, daquela pregação breve meditação em Janeiro de 2006 eu aperfeiçoei muitas coisas pela bondade da revelação divina, no dia-a-dia e, ampliei minha avaliação de mim mesmo, partindo daquela pregação de 2ª Coríntios 13:5-6 e, então entraram outras passagens, como Romanos 14:12,22; Romanos 12:1-2; 1ª Coríntios 3:16-17, dentre muitas outras – mas, começou naquele momento minha conexão com o nobre Pr. Joaquim de Paula Rosa no universo pessoal, para além da convivência na OMEBE.
Que nos ilumine e guarde!
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Dois homens extraordinários, que tenho a fortuna de conhecer e com os mesmo, aprender, tendo como a feliz consequência, o crescimento!