Não Existe Salvação Sem Vigilância!
Hebreus 10:26-27 diz claramente: “porque, se pecamos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.” No mesmo capítulo, no verso 29-30, no mesmo contexto: “de quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado e fizer agravo ao Espírito da graça? Porque bem conhecemos Aquele que disse: ‘minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor.’ E outra vez: ‘O Senhor julgará o Seu povo’.”
Um exemplo claro, que poderíamos considerar dentre muitos fatos conhecidos no plano da vida real das pessoas é o que se testifica acerca de Demas, colaborador de Paulo como lemos:
A teoria de que uma pessoa que foi salva em Cristo está salva para sempre não se sustenta nem no plano da verdade bíblica e nem na realidade da vida. Por isto Paulo afirma: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia”. (1ª Coríntios 10:12).
É óbvio que eu e qualquer outro podemos “escolher cair”, mesmo depois de conhecer a verdade e estarmos em pé; a passagem fica sem lógica. Inclusive, o princípio do “direito de escolha”, dito “livre arbítrio” é fundamento para esta realidade.
Entendendo que devemos fazer sempre uma positiva exposição sobre uma caminhada favorável à fé, da esperança, da entrega ao Deus-Pai e pela busca por uma permanente união com Cristo e, isto é uma marca que demonstra que somos ministérios dignos da fé cristã; todavia, disse Jesus Cristo em João 15:1-5: “permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós” – ora, a escolha para “permanecer” só pode ocorrer em “quem estiver”, é auto probante esta lógica textual, isto é, como posso “continuar em algo” quem eu nunca estive? Se Cristo recomenda “permanência” é porque ela pode ser “perdida ou abandonada” como fez Demas.
Por isto, o “princípio da vigilância para a comunhão” é diferente de “salvação pelas obras”, porque “sem Cristo NADA podemos fazer” (João 15:1-5).
Por esta razão que está escrito em Mateus 26:41 e Marcos 14:38: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.”
A teoria de que “uma vez salvo, salvo para sempre”, não pode se sustentar à luz da Bíblia e nem da verdade real da vida! Está escrito com clareza: “porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do Mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da Justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: ‘o cão voltou ao seu próprio vômito e a porca lavada ao espojadouro da lama’.” (2ª Pedro 2:20-22).
É por isso que eu digo que “não há salvação sem vigilância!” O princípio da vigilância para a comunhão é diferente de “salvação pelas obras”, porque “sem Cristo nada podemos fazer” – mas uma pessoa que não vigia e ora pode SIM perder a sua salvação, como vemos nestas passagens aqui enunciadas e, a História Bíblica possui diversos testemunhos de pessoas que estavam conectadas ao Senhor e se perderam nos moldes definidos por Paulo e Pedro.